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sexta-feira, março 19, 2004


Yellow Red Blue (Wassily Kandinsky)


Como você define o quadro acima ? É difícil ?
É mais fácil sentir não é mesmo ? Mesmo que nada
entenda de arte o indivíduo é capaz de admirá-la.
Entretanto, é fato comum lermos críticas a respeito
de obras sejam ela literárias, cinematográficas ou
qualquer uma das belas artes, tentando definir a obra
e seu criador, dizendo "isto é bom" ou "isto não passa de...".
É de uma pretensão sem tamanho! O artista cria em momento
de inspiração muitas vezes sem nem mesmo saber porque, ele
pinta um quadro carregado de sentimento, escreve um livro
aos prantos, compõe músicas para externar a explosão de
sentimentos que arrebentam-lhe o peito. Classificar quanto
a forma, estilo e estética tem seu valor histórico, agora
estereotipar, qualificar, limitar a obra de um artista é muito
injusto. Quando definimos algo tão subjetivo como uma obra de arte
estamos mostrando muito mais de nós mesmos do que do Artista.
Inúmeros artistas só acharam olhos para sua obra séculos depois
de suas mortes, é vexaminoso para humanidade e isso sempre será.
"Definir é limitar" como diria Wilde, reduzir uma obra aos nossos
próprios preconceitos e falta de percepção é um pecado.

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quinta-feira, março 18, 2004


Sunflowers in Vase (Vincent Van Gogh)


A cada novo ano, a cada nova empreita,
a cada novo amor somos tomados por uma força -
uma chama, que não parece ter fim. Acende-se o
ânimo, a alegria e o contentamento, mas infelizmente
acende-se também a ansiedade. Triste é tão covardemente ser
abandonado por essa força na metade do caminho.
Então ali, sozinho e traído pelo entusiasmo, a depressão
estende-lhe a mão. É perigoso! A novidade exerce-nos
enorme atração, como a luz do sol aos girassóis. Viramo-nos
em direção a ela e deixamos então para trás, bem as nossas costas, a
sombra do fracasso. É um sentimento entorpecente que alivia-nos
da agonia da rotina, desvia-nos de concretizar nossos projetos e
nos faz apostar em corridas perdidas, em amores impossíveis,
em negócios fracassados. Tome um copo de sobriedade e então pare
em reflexão: Não se pode acreditar em nada que se apresente de
forma exagerada, espetaculosa, fantástica. Paciência é uma virtude
admirável e rara. O segredo é nunca esperar nada.
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quarta-feira, março 17, 2004


A Soberba (Ana Faria)


A soberba é um mal do intelecto. Não raro, encontrar
pessoas com um mínimo de conhecimento sobre determinado
assunto para que se possa verificar essa afirmação, seja
em universidades, seja em fórums de discussão, seja no
bar da esquina e isso é contagioso! Talvez seja uma forma
de compensar por algum "defeito" pelo o qual a sociedade
o condena ou algo que o valha. Temos a necessidade de nos
fazer notar de alguma forma, isso é perfeitamente humano
e compreensível. Entretanto, parece-me inconcebível algo
dessa natureza analisando mais friamente. O que se espera de
alguém mais esclarecido é justamente o contrário, a modéstia.
Mas basta alguma convivência com esses seres para realizar que
isso é bastante comum, algo já quase que pragmático.
Tolos os que, no alto de sua superioridade, pensam poder prescindir
da opinião alheia, esses não se incrementam, não crescem o tanto
que poderiam, estagnam-se nas fronteiras do próprio égo.
É inocência por demais pensar ter consigo a verdade quando as
verdades são inúmeras para um mesmo assunto.
Portar-se de tal maneira nos faz claros e sem mistérios deixa
nossa mediocridade evidente.
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terça-feira, março 16, 2004


AVESSO (Juliana Carvalho Carnasciali)



O Avesso humano é revelador. É incrível como conhecer pessoas de trás
pra frente nos poupa tempo. Conhecer alguém do modo convencional não
te leva a nada mais que a uma projeção de tudo aquilo que aquela pessoa
queria ser, mas não é. Como sofrem ! O fato de querer ser o que os outros
disseram é angustiante, frustrante, entendiante. "O mal do século é o stress",
também pudera, ter que mudar constantemente de personalidade, nos faz
camaleões tristes que depois de certo tempo não assume cor alguma além
do cinza. Enganar os outros atrás dessa máscara é covarde por demais,
mesmo que as pessoas queiram ser enganadas, quando a máscara cai a dor
é muito maior, decepção, traição, raiva, stress...
Experimente conhecer alguém pelo lado avesso. Comece por insultar, provocar,
desdenhar, qualquer coisa que faça essa pessoa perder o senso de cordialidade.
Depois disso não haverá mais máscara, por mais que ela tente, (raros conseguem)
ela mostrará a verdadeira personalidade, de aí em diante fica divertido tanto
quanto interessante, descobri assim pessoas maravilhosas...



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segunda-feira, março 15, 2004

Iniciando blog...
Starting blog
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